31 outubro, 2006

Meninos da Avó: Sobrenatural

Esta quarta-feira, dia 1 de Novembro, pelas 22h00 os Meninos da Avó reúnem-se no Café-Bar "2 ao Quadrado" para uma sessão subordinada ao tema Sobrenatural.

Apareçam

25 outubro, 2006

Sobre José Manuel Capêlo


Nasceu a 29 de Janeiro de 1946, em Castelo Branco.

Poeta, ficcionista, investigador literário e editor, tem colaboração (poesia, recensão crítica, conto e ensaio) dispersa em jornais e revistas, quer em Portuagl, quer no estrangeiro. Tem participado nos mais diversoa encontros, congressos, festivais e recitais, individuais e colectivos, tendo feito parte de diferentes júris literários.

Textos seus foram traduzidos e/ou publicados em algumas edições estrangeiras, nomeadamente, no Brasil, Espanha, França, Inglaterra, República Popular da China e USA.

20 outubro, 2006

À Conversa com José Manuel Capêlo



Na próxima Sexta-Feira, dia 27 de Outubro, estaremos no 2 ao Quadrado à conversa com José Manuel Capêlo, poeta, historiador e editor. A apresentação estará a cargo de Luís Filipe Sarmento.

O encontro está marcado para as 22h.

Apareçam.

18 outubro, 2006

Pedro Pignatelli - Exposição de Pintura


Entre o artista e a obra há uma onda gigante que surpreende. O mar aparece-lhe na sua turbulência estimulante e mágica, mas também na sua perturbação nocturna e misteriosa. Perscruta na sua aparente estabilidade e inicia um diálogo instável de sugestões e de abismos. O que move Pedro Pignatelli é a atracção pela tempestade, reflexo e metáfora da sua interioridade, mas também ponto de partida ou porto de chegada da inquietude permanente com a qual comunica com os outros. A sua pintura passa por essa estabilidade do caos que, fragmentada em instantes, nos conduz à poética secreta do seu olhar perturbador e irónico. Auto-retratos da interioridade de muitas almas que o habitam exibem-se denunciando o desassossego do seu quotidiano, mas também a bonança e a temperança que lhe traz cada viagem de espumas e destroços. Há os ventos e o espírito das pirâmides ocultas nesse velo de areias agitadas que o seduzem. O que está para além da tempestade, provavelmente esse paraíso anunciado ao artista, é, talvez, a paisagem do seu sossego. Sossego que Pignatelli não aceita porque lhe incomoda o discurso das constâncias e dos apegos. É o seu olhar nómada, que ele próprio busca no seu interior, que lhe revela o fragmento misterioso de uma desordem paralítica. E aí, sim, ele sorri.

Luís Filipe Sarmento. Outubro 2006